CENAS MEMORÁVEIS

 Espaço dedicado a publicação de imagens históricas de Canavieira
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RELEMBRANDO. Fatos curiosos em Canavieira.(28.11.2011)


Desenhos de ilustração.Arte Vanilson Medeiros
O conceito de qualidade de vida é um conceito abrangente e no qual se interligam diversas abordagens e diversas problemáticas. Podemos equacionar três âmbitos de análise relativos à qualidade de vida. Um primeiro, tem a ver com a distinção entre os aspectos materiais e imateriais da qualidade de vida. Os aspectos materiais dizem essencialmente respeito às necessidades humanas básicas, como, por exemplo, as condições de habitação, de abastecimento de água, do sistema de saúde, ou seja aspectos de natureza essencialmente física e infraestrutural. Historicamente e para  a sociedade menos desenvolvidas, estas questões materiais eram decisivas ou pelo menos tinham uma focalização muito grande; hoje em dia, as questões imateriais mais ligadas ao ambiente, ao patrimônio cultural, ao bem estar tornaram-se centrais. 
Um segundo âmbito, faz a distinção entre os aspectos individuais e os coletivo. As componentes individuais mais relacionadas com a condição econômica, a condição pessoal e familiar dos indivíduos, as relações pessoais, e as componentes coletivos mais diretamente relacionadas com os serviços básicos e os serviços públicos. Os conceitos acima sobre  qualidade de vida, foram exposto com um objetivo de se  criar um paralelo  com a história a seguir a ser contada, são fatos,vivência de um povo”quase” antigo, curiosidades sobre a nossa cidade. Hoje com meus poucos anos de vida, posso afirmar que já vi e vivi muitas coisas interessantes. Lembro eu ainda menino já tinha meus 100 bois, 200 vacas, 150 bezerros  ambos de jatobá com pernas de madeiras, carroças de talo de buriti, carros de lata,  tudo em um mundo inocente. Embalagens   de gordura de cozinha viravam lindos carros, um tempo onde reclamar da ausência de frutas na alimentação era impossível , era só sair de casa e logo já se deparava com o araçá,Maria preta,juá, oiti, gobiraba,criolí,murici , mutamba as mais exóticas entre outras delicias que eram  possível se encontrar em nossas matas e olha  ao falar esses nomes para muitos dos jovens de hoje, alguns podem acreditar que está sendo xingado. Mais assim como tudo na vida, tem seu lado bom e lado ruim,as dificuldades financeiras sacudia  o ego das pessoas, relembro numa época em que para se comprar um café as vezes o dono da “quitanda” era obrigado a dividir em várias fatias uma embalagem de 250 gramas, por conta das pessoas não terem dinheiro para comprar um toda. No comércio de carne , coitado do açougueiro tinha que pesar um boi quase todo em gramas,somente os homens considerado os melhores em condições compravam uma pesada com a media de 2 a 3 quilogramas enquanto  a maioria das pessoas compravam 100 , 200,300 a 500 gramas que era carregada enfiada numa palha de carnaúba pendurado no dedo do comprador. Diante de tais fato podemos firmar que a qualidade de vidas das pessoas mudou muito e nesse mundo globalizado a tendência é a uma evolução rápida. E quanto ao passado só nos restam as lembranças. 
Escreva suas histórias, fatos ocorridos ou curiosidades sobre a cidade e envie-nos  no email. v_anil_son@hotmail.com
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MEMÓRIA HISTÓRICA – Imagem sintetiza a história do “poço da Cavaca em Canavieira(25.11.2011)

É possível dizer que não se vive do passado, se vive do presente e do futuro. Porém, para se compreender as transformações pelas quais a cultura de um povo tem passado no decorrer dos tempos, se faz necessário conhecer como era antes no inicio de sua construção. Há de se estabelecer parâmetros para se poder definir em que aspectos a cultura foi transformada e em que grau. A foto abaixo retrata de maneira histórica vivencias antiga, e visualiza muito bem toda história da cidade de Canavieira no que envolve o antigo Poço da cavaca . Ela foi postada por um filho da terra, Lusinaldo Porto em seu facebook que aparece na foto ainda menino ali ao lado dos jovens na época sentado Eleuzim Ribeiro e dentro da água Valdinar Sousa. A cena ganha mais um figurinista o jumento que era peça  fundamental na vida das pessoas, ali tomando água trazido  por alguém que com certeza também  procurava água para tomar banho , sem se falar no cenário ,a grandeza do poço e  lá ao fundo a antiga fonte da Mundoca , era o local onde as mulheres tomavam banho e lavava suas roupas. Portanto, acredita-se que: se as pessoas precisam ter um conhecimento de suas próprias raízes e conscientemente sabem da relevância das mesmas para suas vidas, passarão a valorizar esse conhecimento transmitindo-o para as gerações futuras, isso evitará que sejam esquecidas ou adormecidas. Dessa forma, a memória do povo continuará sendo “aquecida”. "Quem não vive as próprias raízes não tem sentido de vida. O futuro nasce do passado, que não deve ser cultuado como mera recordação e sim ser usado para o crescimento no presente, em direção ao futuro. Nós não precisamos ser conservadores, nem devemos estar presos ao passado. Mas precisamos ser legítimos e só as raízes nos dão legitimidade" E com certeza essa imagem não ficará só para a memória histórica de Canavieira , mais nos remete a um tempo de alegria de boas recordações.
Arquivo de familia  -  Autorização para publicação Lusinaldo Porto
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Veja outro post sobre o poço da cavaca clicando no link aqui.